11.12.07
2.12.07
Desenho de Feliciano - Parte 4/4
Com uma mensagem natalícia (quem diria...) chega ao fim a publicação dos quatro desenhos inéditos de Jorge Feliciano, que estavam perdidos mais ou menos a meio da minha gaveta.Quem quiser descobrir mais pode passar por http://zramatica.blogspot.com/ ou por http://jorgefeliciano.blogspot.com/ e deliciar-se com alguns mais.
Na Palma da Mão
Trago uma benção
Na palma da minha mão,
Para que possas seguir com o vento
E voar sobre as estações.
Carrego mensagens do alívio,
Boas novas da bonança,
Para que tragas no sorrir
Todas as cores, aromas e
Forte esperança.
Não te falarei do que
Fica escondido no escuro,
O gelo da noite fria,
O tremer inseguro,
Porque de dor já basta
A que abrigo nos meus olhos
Cheios de sal e água
Pela mágoa do que fiz ou disse mal.
Carrego assim uma benção
Na palma da minha mão
Para que carícias que traço
Possam explicar que o faço
Contigo no coração.
Trago uma benção
Na palma da minha mão
Para que todo o amor
Seja a nossa canção.
Miguel Nuno
Na palma da minha mão,
Para que possas seguir com o vento
E voar sobre as estações.
Carrego mensagens do alívio,
Boas novas da bonança,
Para que tragas no sorrir
Todas as cores, aromas e
Forte esperança.
Não te falarei do que
Fica escondido no escuro,
O gelo da noite fria,
O tremer inseguro,
Porque de dor já basta
A que abrigo nos meus olhos
Cheios de sal e água
Pela mágoa do que fiz ou disse mal.
Carrego assim uma benção
Na palma da minha mão
Para que carícias que traço
Possam explicar que o faço
Contigo no coração.
Trago uma benção
Na palma da minha mão
Para que todo o amor
Seja a nossa canção.
Miguel Nuno
30.11.07
Em breve, na tua mão!
Já está em maquete, o número comemorativo do 11º aniversário do Debaixo do Bulcão, com 24 páginas, ilustração e paginação de MNG2010 e com a participação de António Dâmaso, Luís Milheiro, Mário Lisboa Duarte, Nélson Ngungu Rossano, Alexandre Castanheira, Madalena Barranco, Joana Fernandes, Susana Barão, Marta Tavares, Miguel Nuno, B. B. Passion, Minda, Vang, Nrocha, António Vitorino, Jorge Feliciano e António Boieiro. 12.11.07
17.10.07
Súbito
Queria ganhar fluidez,
E apreender o real
O belo
E o que me rodeia.
Queria ganhar algo com a espera
E com a distância.
E que a apreensão
Jorrasse em letras e tinta
Como um grito súbito.
Miguel Nuno 2000
E apreender o real
O belo
E o que me rodeia.
Queria ganhar algo com a espera
E com a distância.
E que a apreensão
Jorrasse em letras e tinta
Como um grito súbito.
Miguel Nuno 2000
13.10.07
8.10.07
Turbilhão
A escada das memórias
Sobe sempre em caracol
Num rodopio desvairado
Que te empurra e solta
Na manhã submersa da tristeza
Onde vive a chama solitária.
Monstro vivo, algures na Terra
Decapitando os augúrios do Amor
Tenra carne, bendita pele
Morre e sonha e cai tão só
Que a vida não quis que fosse
Um dia mais na clara cor.
Miguel Nuno 2007
(In MacapiZine n.º 3, Outono de 2007)
http://macapi-macapi.blogspot.com
30.9.07
Pila Curta no blog do Feliciano
O Jorge Feliciano tem uma pequena esposição de esboços e desenhos na sua galeria em http://jorgefeliciano.blogspot.com/
O autor promove a compra destes trabalhos originais por 10 paus, cada um.
Passem por lá e apreciem.
Lá mais para o final de Novembro, colocarei online o último dos 4 trabalhos originais que têm vindo a ser expostos no wiguelnuno - com o M ao contrário!
Desenho: "Pila Curta", por Jorge Feliciano
20.9.07
American Hardcore
Tenho andado a explorar uma dica do Ricardinho, uma página com muitas entradas para filmes, cartoons, séries, cinema de animação e documentários: o tv-links.
Na entrada de documentários, tenho descoberto muita coisa interessante, desde os filmes de Michael Palin (Monty Python´s) à descoberta de lugares remotos com muito para contar, a documentários sobre conspirações políticas e comerciais até aos filmes-documentários do Michael Moore, tem para todos os gostos.
Sobre música também se encontra muita coisa, sobretudo se exploramos bem a entrada para Music Videos. Mas, ainda nos documentários, encontrei esta pérola sobre os primórdios do movimento Hardcore nos Estados Unidos, de Paul Rachman e Steven Blush, baseada no livro deste último, intitulado “American Hardcore: A Tribal History”.
Nela encontramos muitos registos ao vivo das bandas que inauguraram o movimento de Do It Yourself, o punk genuíno nascido de uma juventude que já nada tinha a perder e que subiu aos palcos para gritar a sua raiva e basicamente deitar tudo abaixo.
Neste documentário poderemos encontrar elementos das bandas que lideraram este movimento desde o início, nomes como os de Adolescents, Agnostic Front, Articles of Faith, Bad Brains, Bad Religion, Batallion of Saints, Big Boys, Black Flag, Channel 3, Circle Jerks, C.O.C. (Corrosion Of Conformity), Cro-Mags, D.I., Dicks, Die Kruezen, D.O.A., D.R.I., DYS, Fartz, Flipper, The Faith, The Freeze, Gang Green, Heart Attack, Iron Cross, Jerry´s Kids, McRad, MDC, Marginal Mad, Middle Class, Minor Treat, Minutemen, The Mob, Moby, Murphy´s Law, Necros, Negative Approach, Negative FX, Nig-Heist, Poison Idea, Really Red, Replacements, Scream, 7 Seconds, S.O.A., SS Decontrol (SSD), Suicidal Tendencies, Teen Idles, TSOL (True Sounds Of Liberty), Undead, Vatican Commandos, Wasted Youth, White Cross, Voyd, YDI, Youth Brigade, Zero Boys.
Aqui está uma hora e meia bem passada, para mim valeu bem a pena ver até ao fim.
Divirtam-se e explorem os restantes links.
Na entrada de documentários, tenho descoberto muita coisa interessante, desde os filmes de Michael Palin (Monty Python´s) à descoberta de lugares remotos com muito para contar, a documentários sobre conspirações políticas e comerciais até aos filmes-documentários do Michael Moore, tem para todos os gostos.
Sobre música também se encontra muita coisa, sobretudo se exploramos bem a entrada para Music Videos. Mas, ainda nos documentários, encontrei esta pérola sobre os primórdios do movimento Hardcore nos Estados Unidos, de Paul Rachman e Steven Blush, baseada no livro deste último, intitulado “American Hardcore: A Tribal History”.
Nela encontramos muitos registos ao vivo das bandas que inauguraram o movimento de Do It Yourself, o punk genuíno nascido de uma juventude que já nada tinha a perder e que subiu aos palcos para gritar a sua raiva e basicamente deitar tudo abaixo.
Neste documentário poderemos encontrar elementos das bandas que lideraram este movimento desde o início, nomes como os de Adolescents, Agnostic Front, Articles of Faith, Bad Brains, Bad Religion, Batallion of Saints, Big Boys, Black Flag, Channel 3, Circle Jerks, C.O.C. (Corrosion Of Conformity), Cro-Mags, D.I., Dicks, Die Kruezen, D.O.A., D.R.I., DYS, Fartz, Flipper, The Faith, The Freeze, Gang Green, Heart Attack, Iron Cross, Jerry´s Kids, McRad, MDC, Marginal Mad, Middle Class, Minor Treat, Minutemen, The Mob, Moby, Murphy´s Law, Necros, Negative Approach, Negative FX, Nig-Heist, Poison Idea, Really Red, Replacements, Scream, 7 Seconds, S.O.A., SS Decontrol (SSD), Suicidal Tendencies, Teen Idles, TSOL (True Sounds Of Liberty), Undead, Vatican Commandos, Wasted Youth, White Cross, Voyd, YDI, Youth Brigade, Zero Boys.
Aqui está uma hora e meia bem passada, para mim valeu bem a pena ver até ao fim.
Divirtam-se e explorem os restantes links.
Mais vídeos dos The Pogues
The Pogues and Kirsty MacColl: "Fairytale of New York"
The Pogues: "Thousands Are Sailing"
The Pogues: "The Sunnyside Of The Street"
The Pogues: "The Turkish Song Of The Damned"
The Pogues c/ Joe Strummer (vocalista dos The Clash): "London Calling"
Ricardo Góis
19.9.07
Num Só Sentido
Fazemos tangentes caminhos,
Rectas e decisões de destino,
As memórias levam-nos tão longe e
As alegrias voam lá atrás
Como se fossem feitas do vento.
Talvez por doce brilhar,
Ou pela dureza da pele,
Encontramos sempre os olhos
Que procurávamos devagar
No apreciar das manhãs.
Numa tábua rasa acordámos
O iniciar de todos os medos,
Por entre fumos e fogo
Que insistimos em
Manter vivo.
Nessas chamas que perduram
Por palavras que dissemos,
E em segredos que trocámos,
Suspiros que prendemos,
Voam as juras que chorámos.
Dentro de nós
Existe um Só Sentido
De um caminho que nos persegue,
Um desengano indecifrável
Escrito na pele de amor que fizemos.
Mas no longe do frio que sentes,
Arde ainda uma falua,
Que, roendo em teu peito o furor,
Te arrasta e submete ao calor
E brutalmente te faz recuar.
Prolongas o teu suspiro
Para lá do que podes sentir,
E observas nesse novo pesar,
As marcas indeléveis da ideia,
A tinta ainda por secar.
Noutro pensar
Já teu corpo necessita
De quem em forma de mel
Te alimente de Sol, de Lua e de Água,
E de todos os elementos da natural fonte.
Ainda antes do novo rumo,
Pesaremos todos os favores e tempestades,
Recusaremos as idades, e as herdades,
Sucumbiremos apenas diante do cruel,
Ou perante uma chuva de mel.
Miguel Nuno99
Rectas e decisões de destino,
As memórias levam-nos tão longe e
As alegrias voam lá atrás
Como se fossem feitas do vento.
Talvez por doce brilhar,
Ou pela dureza da pele,
Encontramos sempre os olhos
Que procurávamos devagar
No apreciar das manhãs.
Numa tábua rasa acordámos
O iniciar de todos os medos,
Por entre fumos e fogo
Que insistimos em
Manter vivo.
Nessas chamas que perduram
Por palavras que dissemos,
E em segredos que trocámos,
Suspiros que prendemos,
Voam as juras que chorámos.
Dentro de nós
Existe um Só Sentido
De um caminho que nos persegue,
Um desengano indecifrável
Escrito na pele de amor que fizemos.
Mas no longe do frio que sentes,
Arde ainda uma falua,
Que, roendo em teu peito o furor,
Te arrasta e submete ao calor
E brutalmente te faz recuar.
Prolongas o teu suspiro
Para lá do que podes sentir,
E observas nesse novo pesar,
As marcas indeléveis da ideia,
A tinta ainda por secar.
Noutro pensar
Já teu corpo necessita
De quem em forma de mel
Te alimente de Sol, de Lua e de Água,
E de todos os elementos da natural fonte.
Ainda antes do novo rumo,
Pesaremos todos os favores e tempestades,
Recusaremos as idades, e as herdades,
Sucumbiremos apenas diante do cruel,
Ou perante uma chuva de mel.
Miguel Nuno99
17.9.07
16.9.07
The Pogues - selecção de vídeos
Aqui estão alguns vídeos imperdíveis do Shane McGowan (vocalista dos The Pogues) e das suas músicas espectaculares:
Shane McGowan - very drunk interview (é só rir!).
Shane McGowan e Christy Moore - "A Pair of Brown Eyes" e "Dirty Old Town" (aqui não está tão bêbado mas mesmo assim nota-se que está bastante alcoolizado e a cara dele a cantar e aquela boca só dão vontade de rir!).
Agora mais a sério, vejam lá (e ouçam) com muita atenção a versão do Nick Cave de "A Rainy Night in Soho", dos The Pogues, seguindo a letra ao mesmo tempo da música (até me arrepio todo a ouvir isto...).
E aqui têm a versão original e ao vivo de "Rainy night in Soho" pelos The Pogues (Shane McGowan bêbado e com o copinho na mão para não variar!).
Ricardo Góis
15.9.07
Magnetismo
Como ardem as tuas mãos
(Quando tocas
O tecido das indecisões...).
Incendeias ao acaso
As montanhas
Da paixão, os teus sinais
São as palavras, levas
Os teus actos ao
Rumor ímpio dos
Lábios e da pele.
E assim, numa luta
Com a ferida pura,
Pegas fogo ao que é
Da sorte e ao que
É do mel.
Gabriel 98
14.9.07
13.9.07
Coisas deste Mundo e do outro (parte 2)
SE SE QUISEREM RIR MESMO A SÉRIO, vejam o blog da filial brasileira da fabulosa Igreja de SubGenius. Chamo-vos a atenção para o brilhante artigo "O MISTÉRIO DAS CANETAS BIC", para "O TERRIVEL ATAQUE DOS PEIXE PÊNIS" e para "A VIRTUDE DA IGNORÂNCIA".
Aqui está o anúncio da Igreja de SubGenius americana e um o autor desta teoria diz (este não está a brincar!!!).
Divirtam-se!!
Por Ricardo Góis
Aqui está o anúncio da Igreja de SubGenius americana e um o autor desta teoria diz (este não está a brincar!!!).
Divirtam-se!!
Por Ricardo Góis
12.9.07
Sombra
Este som
Que a chuva canta
Quando cai,
Aquece-me
E faz
A terra
Dançar feliz.
Este escuro
Que o céu veste
Enquanto chora,
É o meu véu
Rasgado,
O meu segredo
Revelado.
E o vento carrega a paz...
Miguel Nuno 97
Que a chuva canta
Quando cai,
Aquece-me
E faz
A terra
Dançar feliz.
Este escuro
Que o céu veste
Enquanto chora,
É o meu véu
Rasgado,
O meu segredo
Revelado.
E o vento carrega a paz...
Miguel Nuno 97
10.9.07
Coisas deste Mundo e do outro...
Aqui está o grande Rael.
E aqui está a verdadeira história da origem da Humanidade segundo Rael.
Sobre aqueles marados que se mataram porque queriam apanhar a cauda do cometa que passava ao largo da Terra, aonde acreditavam que estava Jesus Cristo numa nave.
E aqui está a verdadeira história da origem da Humanidade segundo Rael.
Sobre aqueles marados que se mataram porque queriam apanhar a cauda do cometa que passava ao largo da Terra, aonde acreditavam que estava Jesus Cristo numa nave.
Eles acreditavam que se suicidassem iriam fazer parte do Povo do Reino dos Céus, e que este mesmo povo poderia parecer-se fisicamente conforme esta imagem (reparem que eles dizem "How a Member of the Kingdom of Heaven might appear").Aqui têm um mini-documentário de 6 minutos, aonde aparece o guru-freak desta seita marada. Aqui está o próprio guru-freak (que cara de ET!) com alguns participantes da seita a falarem sobre o propósito do suicídio colectivo (dura só 1,44 segundos).
E agora, para se rirem mesmo a sério, aqui está a verdadeira história por detrás da "Guerra das Estrelas" do George Lucas.
Reparem bem na teoria da conspiração espectacular sobre os Reptilianos (como George Bush e outros poderosos do Mundo): "According to David Icke reptilian humanoids are the force behind a worldwide conspiracy directed at manipulation and control of humanity. He contends that most of the world's leaders, from William Jefferson Clinton , Hillary Rodham Clinton, Barack Obama and George W. Bush to members of the British royal family , are in fact related to the 7-foot tall, blood-drinking reptilians from the star system Alpha Draconis. According to an interview with David Icke, Christine Fitzgerald , a confidante of the late Diana, Princess of Wales, claims that Diana told her that the Royal Family were reptilian aliens, and that they could shapeshift. [15] David Icke and others have claimed that U.S. President George W. Bush and his family are part of this same bloodline (Icke, 2004). Icke claims, based on his exploration of genealogical connections to European royalty, that many presidents of the United States have been and are reptilian humanoids. In his view, United States foreign policy after September 11 is the product of a reptilian conspiracy to enslave humanity, with George W. Bush as a servant of the reptilians. He also theorizes that the reptilians came to Earth from the constellation Draco. One type of reptilian entity that people see during alleged encounters resembles reptoids similar to those that are addressed in the studies of John Rhodes and the Reptoids Research Center(s)".
E, já agora, vejam este excerto-pérola de teorias da conspiração relacionadas com o filme Matrix: "Dobbs' central thesis, as stated in my first Matrix article, is that the Earth's entire population disappeared in 1945 due to the rise of the Android Meme and was replaced with succeeding generations of holograms, or "holeopathic retrievals," as Dobbs calls them. With each succeeding generation, these holeopathic retrievals have become less and less "real." Meanwhile, to his view, the only people who exist are Dobbs and his wife Connie, who successfully defeated the Android Meme in 1990 with the use of an unorthodox medical process called MIHR [Magnetically Injected Homeopathic Remedies] in tandem with an organic device called "the D-Cell," which supposedly curbs the aging process. Since 1990, the Earth's population has been struggling with what Dobbs calls the lingering after images of the defeated Android Meme".
E agora, para se rirem mesmo a sério, aqui está a verdadeira história por detrás da "Guerra das Estrelas" do George Lucas.
Reparem bem na teoria da conspiração espectacular sobre os Reptilianos (como George Bush e outros poderosos do Mundo): "According to David Icke reptilian humanoids are the force behind a worldwide conspiracy directed at manipulation and control of humanity. He contends that most of the world's leaders, from William Jefferson Clinton , Hillary Rodham Clinton, Barack Obama and George W. Bush to members of the British royal family , are in fact related to the 7-foot tall, blood-drinking reptilians from the star system Alpha Draconis. According to an interview with David Icke, Christine Fitzgerald , a confidante of the late Diana, Princess of Wales, claims that Diana told her that the Royal Family were reptilian aliens, and that they could shapeshift. [15] David Icke and others have claimed that U.S. President George W. Bush and his family are part of this same bloodline (Icke, 2004). Icke claims, based on his exploration of genealogical connections to European royalty, that many presidents of the United States have been and are reptilian humanoids. In his view, United States foreign policy after September 11 is the product of a reptilian conspiracy to enslave humanity, with George W. Bush as a servant of the reptilians. He also theorizes that the reptilians came to Earth from the constellation Draco. One type of reptilian entity that people see during alleged encounters resembles reptoids similar to those that are addressed in the studies of John Rhodes and the Reptoids Research Center(s)".
E, já agora, vejam este excerto-pérola de teorias da conspiração relacionadas com o filme Matrix: "Dobbs' central thesis, as stated in my first Matrix article, is that the Earth's entire population disappeared in 1945 due to the rise of the Android Meme and was replaced with succeeding generations of holograms, or "holeopathic retrievals," as Dobbs calls them. With each succeeding generation, these holeopathic retrievals have become less and less "real." Meanwhile, to his view, the only people who exist are Dobbs and his wife Connie, who successfully defeated the Android Meme in 1990 with the use of an unorthodox medical process called MIHR [Magnetically Injected Homeopathic Remedies] in tandem with an organic device called "the D-Cell," which supposedly curbs the aging process. Since 1990, the Earth's population has been struggling with what Dobbs calls the lingering after images of the defeated Android Meme".
Por Ricardo Góis
8.9.07
6.7.07
Mais Música
She Wants Revenge (banda recente c/ um som muito bom e a lembrar bastante o som alternativo dos anos 80, tipo Joy Division, Peter Murphy, etc):
- "Out of Control"
- "Sister"
Death in Vegas:
- "Hands Around My Throat"
E vejam lá bem o que é que este gajo é capaz de fazer: flauta+caixa de ritmos com a boca (beat box) ao mesmo tempo!
Greg Patillo
Ricardo Góis
- "Out of Control"
- "Sister"
Death in Vegas:
- "Hands Around My Throat"
E vejam lá bem o que é que este gajo é capaz de fazer: flauta+caixa de ritmos com a boca (beat box) ao mesmo tempo!
Greg Patillo
Ricardo Góis
5.7.07
Tinariwen ao vivo!
Vou hoje ver o concerto dos Tinariwen no Cinema S. Jorge, Festival Africa 2007. Quem já não conseguiu bilhetes vai ter de se contentar em ficar em casa a ouvir...
http://www.tinariwen.com/media.php
4.7.07
Festival in the Desert
Django: "Laisse-moi dire" é uma música retirada de um disco que se chama "Festival in the Desert", um festival que se realiza todos os anos literalmente no meio do deserto do Sahara, com vários músicos proeminentes do Mali (Ali Farka Touré, Tinariwen, etc), da Mauritânia e até indios nativos da América do Norte. Montam um palco, luzes, tendas e siga!
Samples de todas as músicas da edição de 2003 (de onde foi retirada a música anterior)
Mais informação sobre o festival
Ricardo Góis
Samples de todas as músicas da edição de 2003 (de onde foi retirada a música anterior)
Mais informação sobre o festival
Ricardo Góis
3.7.07
Desenho de Feliciano - parte 1/4
Este é o primeiro desenho de uma série de 4 originais de Jorge Feliciano (autor do blog livrate mundo e fundador do Teatro Fórum de Moura, entre infinitas outras coisas). Uma pequena dedicatória ao seu obstinado trabalho de intervenção artística e à sua particular visão do mundo.
20.6.07
27.5.07
Apreender
I
Passo a minha mão pela tua cabeça
Recurvamente, atentamente, e só com dedos brandos,
Olhando-a como passa e vendo como passou.
Quero tanto saber o tu pensas.
II
O que tu pensas, mas apenas como,
E quando e o porquê, e não
Que estejas pensando ou não que a minha mão,
Atenta e recurvada, passa brandamente.
Quero saber aquilo que nem sabes.
III
Aquilo que nem sabes - como saberias
O que o pensar é antes de pensar-se?
A mão que pousa e vai passar atenta.
O olhar que espera ver passar o gesto.
A tácita lembrança de volver os olhos.
A brisa que sabemos vai soprar tão mansa,
Ainda antes, no fremir de pétalas ou folhas,
Mas não na expectativa do arrepio prévio.
IV
Porque esperaste, cienta, a pele da minha mão.
Jorge de Sena, in "Poemas Escolhidos".
Passo a minha mão pela tua cabeça
Recurvamente, atentamente, e só com dedos brandos,
Olhando-a como passa e vendo como passou.
Quero tanto saber o tu pensas.
II
O que tu pensas, mas apenas como,
E quando e o porquê, e não
Que estejas pensando ou não que a minha mão,
Atenta e recurvada, passa brandamente.
Quero saber aquilo que nem sabes.
III
Aquilo que nem sabes - como saberias
O que o pensar é antes de pensar-se?
A mão que pousa e vai passar atenta.
O olhar que espera ver passar o gesto.
A tácita lembrança de volver os olhos.
A brisa que sabemos vai soprar tão mansa,
Ainda antes, no fremir de pétalas ou folhas,
Mas não na expectativa do arrepio prévio.
IV
Porque esperaste, cienta, a pele da minha mão.
Jorge de Sena, in "Poemas Escolhidos".
24.5.07
13.5.07
Respirem boa música!
O grande Ali Farka Touré, músico espectacular do Mali (entretanto falecido), conhecido como "John Lee Hooker africano", porque, de alguma maneira, muita da música dele soa a blues. Ouvi dizer que o que hoje chamamos de "Blues" não nasceu por obra e graça do Espírito Santo nos campos de algodão no tempo da escravatura nos EUA, mas que já havia um enraizamento cultural pré-escravatura desta música e daquele tipo de som (ainda que de uma forma mais "rudimentar") e que era precisamente da região africana do Mali (ou seja, parece que não é o Ali Farka que se parece com Blues americanos, parece que é antes ao contrário, mas também não tenho a certeza, foi só o que ouvi dizer): videoclips de Ali Farka Touré.
Gogol Bordello, a banda que mistura música de ciganos de Leste com música Punk. Ouçam bem esta e esta para terem uma ideia e depois, se gostaram, vejam mais aqui: videoclips de Gogol Bordello
Tinariwen: ex-rebeldes touaregues (tribos nómadas) do norte do deserto do Sahara que lutavam pela liberdade e que entretanto foram substituindo as armas por instrumentos musicais.
Vejam lá se não parece que estamos mesmo no deserto do Sahara a andar de camelo ao fim da tarde (principalmente na última)!
Ainda há outro músico espectacular do Mali - Toumani Diabaté - que toca um instrumento clássico do Mali, com várias cordas, que se chama "Kora" e tem um som espectacular, faz lembrar mais ou menos uma harpa. Acho que os vídeos aqui disponíveis podiam ser mais representativos da obra dele, mas já dá para ficar com uma ideia...
Vejam ainda alguns videoclips de Joy Division (incluindo "Atmosphere").
Ricardo Góis
Gogol Bordello, a banda que mistura música de ciganos de Leste com música Punk. Ouçam bem esta e esta para terem uma ideia e depois, se gostaram, vejam mais aqui: videoclips de Gogol Bordello
Tinariwen: ex-rebeldes touaregues (tribos nómadas) do norte do deserto do Sahara que lutavam pela liberdade e que entretanto foram substituindo as armas por instrumentos musicais.
Vejam lá se não parece que estamos mesmo no deserto do Sahara a andar de camelo ao fim da tarde (principalmente na última)!
Ainda há outro músico espectacular do Mali - Toumani Diabaté - que toca um instrumento clássico do Mali, com várias cordas, que se chama "Kora" e tem um som espectacular, faz lembrar mais ou menos uma harpa. Acho que os vídeos aqui disponíveis podiam ser mais representativos da obra dele, mas já dá para ficar com uma ideia...
Vejam ainda alguns videoclips de Joy Division (incluindo "Atmosphere").
Ricardo Góis
25.4.07
6.4.07
Certeza
As horas de saudade e de martírio
Por tudo o que passou
E o tempo cristalizou
Passei-as
A certeza do fim veio tão cá dentro
Que às vezes inda o finado
Dentro do seu trono fechado
Revive
As raivas de ficar e não seguir
E não cumprir os planos
Que vêm de anos e anos
Esgotei-as
Mas o medo da hora derradeira
Feito de negações
Renúncias cruzes perdão
Não tive
Mário Dionísio, 1950
Por tudo o que passou
E o tempo cristalizou
Passei-as
A certeza do fim veio tão cá dentro
Que às vezes inda o finado
Dentro do seu trono fechado
Revive
As raivas de ficar e não seguir
E não cumprir os planos
Que vêm de anos e anos
Esgotei-as
Mas o medo da hora derradeira
Feito de negações
Renúncias cruzes perdão
Não tive
Mário Dionísio, 1950
4.4.07
Caminhar
Cada passo mais
É um passo em frente
É um passo que aproxima o momento
É um passo que atravessa o vento
Rumo a um final certo.
Cada passo mais
É um estar mais perto.
Cada passo é um risco,
Um traço,
Uma linha que se converte
Em caminho
E faz do destino
Uma presença ausente e
Sempre definitiva.
De cada passo se faz
O respirar da vida.
Miguel Nuno 2000
É um passo em frente
É um passo que aproxima o momento
É um passo que atravessa o vento
Rumo a um final certo.
Cada passo mais
É um estar mais perto.
Cada passo é um risco,
Um traço,
Uma linha que se converte
Em caminho
E faz do destino
Uma presença ausente e
Sempre definitiva.
De cada passo se faz
O respirar da vida.
Miguel Nuno 2000
Rotundas
À porta de uma ausência que tarda
E perante notícias de um bom acordar,
Por entre os lençóis molhados do súor,
Renegarás a dura dor, despirás a farda,
Sabendo que está por chegar
A tinta brilhante que à luz empresta a cor.
Irás serpentear a rotunda
Esperando a resposta profunda
do regresso do Amor.
Jogando em tabuleiro redondo
Círculo perfeito, doce estrondo,
Entre o Sol e a dor.
Talvez na súbita sombra
Uma gota de gelo se cristalize
Ou o medo sobressaia.
Talvez encontres uma traição
No espelho das memórias
Ou na luta ou nas vitórias.
Por não conheceres a resposta
Da fatal questão, a verdade suprema,
continuas em rotunda, profunda
Hesitação do teu caminho.
Miguel Nuno 99
E perante notícias de um bom acordar,
Por entre os lençóis molhados do súor,
Renegarás a dura dor, despirás a farda,
Sabendo que está por chegar
A tinta brilhante que à luz empresta a cor.
Irás serpentear a rotunda
Esperando a resposta profunda
do regresso do Amor.
Jogando em tabuleiro redondo
Círculo perfeito, doce estrondo,
Entre o Sol e a dor.
Talvez na súbita sombra
Uma gota de gelo se cristalize
Ou o medo sobressaia.
Talvez encontres uma traição
No espelho das memórias
Ou na luta ou nas vitórias.
Por não conheceres a resposta
Da fatal questão, a verdade suprema,
continuas em rotunda, profunda
Hesitação do teu caminho.
Miguel Nuno 99
Com Asas Parti
Ofereci-te uma rosa vermelha
E com asas aos ombros parti.
Não importa invocar os passos
Que perdi, os silêncios que percorri,
As memórias a que me entreguei...
Ofereci-te uma rosa e pus-me a voar.
Fiz-me aos céus e desapareci pelo ar.
Não interessa sublinhar os traços
Que cumpri, os horizontes que só eu
Vi, raízes que criei...
Ofereci-te uma rosa junto ao mar.
Com asas a crescer, a boca a secar.
Não é preciso recordar a dor que
Bebi, o tremor que senti, o grito
que não calei...
Ofereci-te uma rosa e segui.
Não para fugir mas para encontrar
Um jardim cheio de rosas por
Colher, que eu possa ao menos fotografar
Para mandar emoldurar e por fim te
Oferecer.
Ofereci-te uma rosa e com asas parti.
Atrás dos mundos que sonhei, dos sonhos que te prometi.
Miguel Nuno 99
E com asas aos ombros parti.
Não importa invocar os passos
Que perdi, os silêncios que percorri,
As memórias a que me entreguei...
Ofereci-te uma rosa e pus-me a voar.
Fiz-me aos céus e desapareci pelo ar.
Não interessa sublinhar os traços
Que cumpri, os horizontes que só eu
Vi, raízes que criei...
Ofereci-te uma rosa junto ao mar.
Com asas a crescer, a boca a secar.
Não é preciso recordar a dor que
Bebi, o tremor que senti, o grito
que não calei...
Ofereci-te uma rosa e segui.
Não para fugir mas para encontrar
Um jardim cheio de rosas por
Colher, que eu possa ao menos fotografar
Para mandar emoldurar e por fim te
Oferecer.
Ofereci-te uma rosa e com asas parti.
Atrás dos mundos que sonhei, dos sonhos que te prometi.
Miguel Nuno 99
3.4.07
Para Quê?
Tantos
Medos passam
Com o vazar
Das horas
Vagas. Tantas
Horas vagas
Por vazar e
Para quê estes
Medos tão vagos?
Miguel Nuno 98
Medos passam
Com o vazar
Das horas
Vagas. Tantas
Horas vagas
Por vazar e
Para quê estes
Medos tão vagos?
Miguel Nuno 98
2.4.07
Taça D´outras Memórias
Memória quase colei.
Sonhos d´outrora
Por conquistar,
Meu castelo d´ar,
Meu vento que cobri
Calando a montanha porque
Sôfrego sonhei em vão!
Calando a canção,
Meu só eu que já vi.
Miguel Nuno 98
Sonhos d´outrora
Por conquistar,
Meu castelo d´ar,
Meu vento que cobri
Calando a montanha porque
Sôfrego sonhei em vão!
Calando a canção,
Meu só eu que já vi.
Miguel Nuno 98
Perguntas
Depois de abandonado
O vento surgem carícias feitas
Das respostas que não dei.
Sem poder ser recuei.
Tu vais perguntando por aí...
Mas no assobiar do Sol e da
Chuva e dos pássaros surge
Retórica simples: esta humidade
Não será feita simplesmente
de ti?
Miguel Nuno 98
O vento surgem carícias feitas
Das respostas que não dei.
Sem poder ser recuei.
Tu vais perguntando por aí...
Mas no assobiar do Sol e da
Chuva e dos pássaros surge
Retórica simples: esta humidade
Não será feita simplesmente
de ti?
Miguel Nuno 98
Às Tantas Até Tento
Reconhecendo as pégadas
Duma cara
Conhecida nas rotundas do ar,
Vou escrevendo em
Papel que
Deixo azul ao passares,
Caneta que amo
por palavras que não sei dizer.
Às tantas até tento
Calar, só ver...
Mas são momentos em que, de
tão pouco cantar, rebento.
Miguel Nuno 98
Duma cara
Conhecida nas rotundas do ar,
Vou escrevendo em
Papel que
Deixo azul ao passares,
Caneta que amo
por palavras que não sei dizer.
Às tantas até tento
Calar, só ver...
Mas são momentos em que, de
tão pouco cantar, rebento.
Miguel Nuno 98
Tudo o Que Oiço
Tudo o que oiço
Tudo o que foco
Tudo o que faço
Me aleija em ruído e passo.
Tudo o que dou
Tudo o que olho
Tudo o que escolho
Me fulmina em solidão e vou.
Coração, furacão abandonado,
Traz-me de volta meu
carinho e bom fado.
Miguel Nuno 98
Tudo o que foco
Tudo o que faço
Me aleija em ruído e passo.
Tudo o que dou
Tudo o que olho
Tudo o que escolho
Me fulmina em solidão e vou.
Coração, furacão abandonado,
Traz-me de volta meu
carinho e bom fado.
Miguel Nuno 98
23.3.07
A Peste
fazes da tua máquina o ponteiro
mas eu cá não sou idiota
sei bem ver que aqui não há gaivota
nem estrela morta no passeio
há cinzentos pincéis caiando as cores de feio
há vendilhões e construções mas não de sonhos ou canções
há bárbaros - os civilizados do progresso os donos do recreio
comprando vendendo dando de comer aos burlões
lugarejo febril de fabris sóis duros
sítio de facas de luz alguidares de plástico
esmerados néons, capital gástrico
janelem-me de cimento, encham-me de elástico
ah, quão bom é ter paz com os olhos em muros
num negro sonhar caos e cânticos futuros
Gabriel2002
mas eu cá não sou idiota
sei bem ver que aqui não há gaivota
nem estrela morta no passeio
há cinzentos pincéis caiando as cores de feio
há vendilhões e construções mas não de sonhos ou canções
há bárbaros - os civilizados do progresso os donos do recreio
comprando vendendo dando de comer aos burlões
lugarejo febril de fabris sóis duros
sítio de facas de luz alguidares de plástico
esmerados néons, capital gástrico
janelem-me de cimento, encham-me de elástico
ah, quão bom é ter paz com os olhos em muros
num negro sonhar caos e cânticos futuros
Gabriel2002
21.3.07
10.3.07
Sobre a Pedra
Já uma leve lágrima
Lava os rasgos
Da fome, isola as frases
Na pele e uma rubra
Ferida explica os raios
Do luar, a travessia das
Estrelas.
Sobre a pedra adormecem os
Sonhos vagos em que
Esqueceste de olhar
O lado de lá, onde
Escondes solidões.
Gabriel 98
Lava os rasgos
Da fome, isola as frases
Na pele e uma rubra
Ferida explica os raios
Do luar, a travessia das
Estrelas.
Sobre a pedra adormecem os
Sonhos vagos em que
Esqueceste de olhar
O lado de lá, onde
Escondes solidões.
Gabriel 98
17.2.07
Reflexos
"Só não faço o que quero
O que não quero, isso faço."
- António José Coutinho
Por entre papéis antigos estará algures o que me afasta
Maneira bruta de dizer basta
Numa memória do que fui.
Caminhos de erva e capim
Que em jeito febril
Me afastaram de mim.
Numa luta que não senti
Os tempos passaram tão leves
Tornando os dias que vi
Em rasgos súbitos e breves.
E como fotografias do tempo
E de momentos passados
Fico suspenso de luz
E de sonhos quebrados.
Por entre papéis antigos estará algures o que me basta
Maneira bruta que me afasta
Duma memória do que flui.
Miguel Nuno 98
O que não quero, isso faço."
- António José Coutinho
Por entre papéis antigos estará algures o que me afasta
Maneira bruta de dizer basta
Numa memória do que fui.
Caminhos de erva e capim
Que em jeito febril
Me afastaram de mim.
Numa luta que não senti
Os tempos passaram tão leves
Tornando os dias que vi
Em rasgos súbitos e breves.
E como fotografias do tempo
E de momentos passados
Fico suspenso de luz
E de sonhos quebrados.
Por entre papéis antigos estará algures o que me basta
Maneira bruta que me afasta
Duma memória do que flui.
Miguel Nuno 98
Uivo
hoje, não há espaço para
lágrimas a lamber nas feridas
apenas sangue inundando o peito e
suspiros agudos, dolorosos
escorrendo na parede das ideias
Miguel Nuno 2002
lágrimas a lamber nas feridas
apenas sangue inundando o peito e
suspiros agudos, dolorosos
escorrendo na parede das ideias
Miguel Nuno 2002
28.1.07
Eh He Esta Bota Não Me Cabe No Pé!
(Outro tributo a Jorge Feliciano)
Ei, algures me avisaram do negrume
Mas por azar dou-me bem com intempéries,
Não há raio que me parta nem ameaça
Que me faça subir a saia.
Podem vir me comer à mão
E nem precisam de trazer uma cantiga
Que eu cá sou formiga, eu cá sou formiga.
Miguel Nuno 2002
Ei, algures me avisaram do negrume
Mas por azar dou-me bem com intempéries,
Não há raio que me parta nem ameaça
Que me faça subir a saia.
Podem vir me comer à mão
E nem precisam de trazer uma cantiga
Que eu cá sou formiga, eu cá sou formiga.
Miguel Nuno 2002
22.1.07
Ah Ah Esta Bota Não Me Cabe No Pé!
(Tributo a Jorge Feliciano)
Ao trabalho e sem luvas
não há cá guarda-chuvas
caramelos só para quem tem
dentes e para os outros
tomem lá as bolotas.
Pérolas não, que a carne
está cara e eu não vou
daqui já hoje.
Ainda ontem eu era
todo amanhã agora nem
com tanga nem com soutiã. É verdade...
Nunca mais ouvi falar
do Albarran...
Miguel Nuno 2002
Ao trabalho e sem luvas
não há cá guarda-chuvas
caramelos só para quem tem
dentes e para os outros
tomem lá as bolotas.
Pérolas não, que a carne
está cara e eu não vou
daqui já hoje.
Ainda ontem eu era
todo amanhã agora nem
com tanga nem com soutiã. É verdade...
Nunca mais ouvi falar
do Albarran...
Miguel Nuno 2002
19.1.07
Acender a Noite
Fica até amanhã,
Não te vás
Assim
Com o vazar da maré.
Fica aqui
Por perto e
Faz do deserto
Uma memória de paz.
Traz o teu
Sorriso
Ao meu leito e
Sossega o teu
Vento na penumbra
Da noite, faz
Do escuro um brilho forte.
Não te vás
Assim
Com o vazar da maré.
Fica aqui
Por perto e
Faz do deserto
Uma memória de paz.
Traz o teu
Sorriso
Ao meu leito e
Sossega o teu
Vento na penumbra
Da noite, faz
Do escuro um brilho forte.
9.1.07
What´s The Matter, Alma Mater?
Num dia perfeito
Divagar.
Um som restrito
Devagar.
Uma morte certa
Disparar.
Um sonho antigo
Descansar.
No umbigo
Oh. O ar.
Que se passa?
Não sei.
Mas o nevoeiro adensa-se
E o faroleiro morreu.
Divagar.
Um som restrito
Devagar.
Uma morte certa
Disparar.
Um sonho antigo
Descansar.
No umbigo
Oh. O ar.
Que se passa?
Não sei.
Mas o nevoeiro adensa-se
E o faroleiro morreu.
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